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O triste episódio do dia 24 de janeiro, quando três prédios desmoronaram no centro do Rio de Janeiro, reforça a importância do seguro como forma de proteção. De acordo com o professor da Escola Nacional de Seguros, Lauro Faria, os prejuízos podem chegar a R$ 100 milhões e ressaltam a necessidade de se prevenir.
"Infelizmente algumas pessoas só se lembram do seguro na hora que acontece o problema. É preciso se precaver, não adianta lamentar depois que o sinistro acontece", aponta.
O professor lembra que o seguro condomínio é obrigatório por lei e garante danos à estrutura e às partes comuns do prédio. De acordo com ele, muitas pessoas acabam não fazendo um seguro residencial ou empresarial - no caso de prédios comerciais -, pois acreditam que o seguro condominial cobrirá o conteúdo das unidades, o que não é verdade.
"Muitos equipamentos eletrônicos, estoques e outros valores foram perdidos, pois os proprietários não fizeram um seguro empresarial, que protege os bens das unidades autônomas", explica.
As apólices de seguro condominial, residencial e empresarial têm uma cobertura básica, mas é possível agregar coberturas facultativas que conferem alta proteção ao prédio. Entre essas, destaca-se a cobertura especial de desmoronamento parcial ou total decorrente de qualquer causa, inclusive por convulsões da natureza, como tufão, furacão, erupção vulcânica, inundação e terremoto.
Outra cobertura importante para este caso é a de responsabilidade civil. Segundo Lauro, em situações como esta, os síndicos podem ficar expostos a multas e punições judiciais, devido à negligência não intencional ou má administração, por isso a cobertura de responsabilidade civil deve ser incluída na apólice do seguro condomínio.
Em relação aos carros que estavam na rua e foram atingidos pelo acidente, o professor explica que apenas aqueles que contam com uma apólice multirrisco poderão ser beneficiados. "A cobertura básica para furto e roubo não inclui este tipo de evento, por isso vale a pena investir em uma cobertura mais completa", acrescenta.
Fonte: FUNENSEG