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O Honda HR-V se tornou, a partir desta segunda-feira (16), o segundo veículo produzido no Brasil a ganhar nota máxima em segurança no Latin NCAP (programa de segurança veicular para América Latina e Caribe), ao lado do rival Jeep Renegade.
Com cinco estrelas em proteção para adultos e também para crianças, o SUV japonês obteve nota até maior que a do Renegade (o primeiro a conseguir tal feito) em segurança para os ocupantes dos bancos dianteiros: 16,70 de 17 pontos possíveis (o concorrente alcançou 16,12). De acordo com o instituto, o passageiro ficaria muito bem protegido num impacto frontal a 64 km/h, enquanto o motorista encontraria fragilidade ligeiramente maior na região do peitoral.
Para crianças, o resultado também foi satisfatório (43,30 de 49 pontos), porém abaixo do Renegade (43,54). Na simulação, os cintos preveniram movimentação excessiva da criança de três anos e também do bebê de 18 meses, e a presença de ganchos para cadeirinhas infantis garantiu pontuação extra. A forma como do habitáculo manteve sua integridade após o choque frontal e depois de simulação de batida lateral a 50 km/h também mereceu boa avaliação.
Lembrando que, desde o lançamento, em março deste ano, o HR-V se tornou meteoricamente o líder de vendas no segmento, com 38.631 unidades emplacadas até outubro de 2010. Na soma das pontuações, enquanto o Honda obteve 60 pontos, o Renegade chegou a 59,66.
Junto com o HR-V, o Latin NCAP analisou outros cinco modelos nesta última bateria de testes do 2015. O número recorde de participações numa mesma rodada faz parte da celebração de cinco anos de existência do órgão. Além do SUV, a Honda liberou para o teste o monovolume Fit e o sedã pequeno City, todos montados sobre a mesma plataforma.
Ambos levaram cinco estrelas para adultos e quatro para crianças, pois, embora ofereçam itens semelhantes aos do HR-V (na versão testada), possuem célula de sobrevivência menor, o que expõe um pouco mais os ocupantes a contato direto com partes do automóvel em um acidente.
Ford Ka sedã
Outro veículo importante para o mercado brasileiro a passar pelo Latin NCAP em novembro foi o Ford Ka+, configuração sedã da nova geração do compacto. O resultado não é ruim, mas também passa longe de empolgar: são quatro estrelas em proteção para adultos –pontos foram perdidos pela ausência de pré-tensionadores nos cintos do passageiros e pela alta exposição de pernas e joelhos à deformação da cabine — e três para crianças — não é possível desativar o airbag do passageiro para instalar a cadeirinha; não há cinto de três pontos na posição central do assento traseiro; ganchos Isofox e avisos de posicionamento das cadeirinhas não estão de acordo com as recomendações do órgão.
Críticas à GM
Os demais testes foram feitos com o Volkswagen Vento indiano (equivalente ao Jetta brasileiro) e o Chevrolet Aveo sedã vendido no México, sem airbags. O resultado deste último foi catastrófico — zero estrelas para adultos e duas para crianças –, o que levou o secretário-geral do programa, Alejandro Furas, a dar uma bronca na GM. “A General Motors está entre as poucas fabricantes que não vêm seguindo nossas recomendações para melhorar a segurança. As demais fabricantes vão deixá-la isolada”, previu.
Esta foi a última rodada de testes feita sob os atuais critérios do Latin NCAP. A organização já anunciou que adotará regras mais duras a partir de 2016, incluindo a presença do controle eletrônico de estabilidade como item de série para se atingir as cinco estrelas.
Fonte: CQCS